sábado, 29 de dezembro de 2012

EDGAR MORIN


,,, EDGAR MORIN ,,,
 

"Não há conhecimento sem autoconhecimento, isso é um ciclo permanente entre o que estamos observando e o sujeito que queremos conhecer.
Uma das minhas divisas é: não há razão sem paixão e nem paixão sem razão. O nosso s...ofrimento pode nos educar para entendermos o sofrimento alheio. Não há razão nem sabedoria fria, pois devemos nos arriscar na vida, essa é a primeira lição. A segunda está em meu livro 'Um ano Sísifo'. E por que se chama assim? Porque uma vez que ele estava terminado precisávamos recomecá-lo.
Não há vida sem o recomeço permanente. A complexidade está sempre presente nos diários e uma grande problema da vida é reconhecer essa complexidade. E, finalmente, eu acho que ler o diários me permitiu o reconhecimento do que é importante e do que é secundário. Às vezes me deixava levar, dispersar, mas sempre me perguntava: 'Será que isso é necessário na idade na qual estou?'."

Em: Revista E, dezembro de 2012, nº 6, ano 19, p.39.
 
aBRAÇO mORINIANO a todos,
Marcos Êçá.

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