quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A RESPEITO DA INVASÃO DA REITORIA DA USP (NÃO POSSO FICAR POR FORA DESSA, RS...)

ADORO LER O JORNAL "O ESTADO DE SÃO PAULO" POR ELES SEREM CLARAMENTE CONSERVADORES.
CONTUDO,
ENTRETANTO,
TODAVIA,
NÃO OBSTANTE,
PORÉM,
MAS...
(EMPREGUEI TANTAS PARTÍCULAS RESTRITIVAS PARA AFIRMAR QUE...)
EU SOU ABSOLUTAMENTE LIBERTINO...
PARADOXAL?
É A MERDA DA PORRA DO CARALHO DO MUNDO ONDE VIVEMOS!!! 

A desocupação da Reitoria

Determinada pela Justiça, a desocupação da Reitoria da USP ocorreu com base no script tradicional. Assim como aconteceu no cumprimento de outras ordens judiciais idênticas, no mesmo local, a Polícia Militar (PM) realizou a operação de madrugada. Com 400 homens, a tropa de choque chegou de surpresa, cercou o prédio e, sem uso de armas de fogo, deteve os invasores. Estes, por seu lado, saíram repetindo a lengalenga "revolucionária" de sempre, apresentando-se, no momento em que foram detidos, como "presos políticos", denunciando a opressão policial e acusando o governo estadual de "militarizar" a Cidade Universitária.

A novidade é que, ao inspecionar o prédio invadido, a PM descobriu mais do que pichações e sujeira. Além de portas arrombadas e móveis e câmeras de segurança destruídos, desta vez foram apreendidos morteiros e coquetéis molotov, o que deixou clara a intenção dos baderneiros de sempre, que há duas semanas tumultuam o câmpus. Falam em "diálogo democrático", mas assumem sempre posições radicais que não podem levar a qualquer tipo de acordo.
Desde o início da baderna, que começou no final de outubro, quando três estudantes foram detidos depois de flagrados fumando maconha no estacionamento do prédio da História e da Geografia, os protestos contra a presença da PM no câmpus e as invasões do prédio administrativo da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e da Reitoria tiveram a participação de cerca de 700 estudantes. No total, a USP tem quase 89 mil alunos, dos quais 50 mil só na Cidade Universitária.
Por causa da apreensão de morteiros e coquetéis molotov, que poderiam ter causado um incêndio de grandes proporções, a PM levou os 73 invasores da Reitoria para o 91.º DP. Como foram transportados em ônibus comuns, sem banheiro e ar-condicionado, os líderes do grupo chegaram ao desplante de classificar o tratamento como "tortura". Depois de submetê-los a exame de corpo de delito, o delegado seccional abriu inquérito por crime de formação de quadrilha, dano patrimonial e desobediência a ordem judicial e fixou fiança no valor de R$ 545, mantendo encarcerado quem se recusasse a pagar.
Se a Justiça acolher a denúncia que o Ministério Público fará com base nesses inquéritos, os invasores podem ser condenados no plano criminal, perdendo a primariedade, e obrigados a ressarcir os prejuízos patrimoniais sofridos pela USP no plano civil. Além disso, a condenação judicial pode pôr fim à velha hipocrisia que está por trás das greves, piquetes e invasões promovidos por minorias radicais no câmpus. Elas se acostumaram a fazer reivindicações absurdas e a impor condições disparatadas nas "negociações" com as autoridades acadêmica, porque não lhes interessa qualquer espécie de acordo. Sem acordo, partem para atos de vandalismo e, depois, exigem que não sejam punidas pelo vandalismo. Lenientes, as autoridades universitárias acatam essas exigências - e a impunidade estimula os estudantes a voltarem à baderna com violência cada vez maior, como se não houvesse limites legais.
Isso ficou evidente no final da semana passada, quando a Justiça acolheu a ação de reintegração de posse impetrada pela Reitoria. Em vez de cumprir a ordem de desocupação, os invasores tentaram impor à Justiça, como condição para a desocupação do prédio da Reitoria, a retirada da PM do câmpus - o que devolveria a USP à infestação dos traficantes de drogas, assaltantes, estupradores e assassinos. E, mais grave ainda, mesmo depois do acintoso desacato a uma determinação judicial, eles continuaram sendo cortejados. Esquecendo-se de que no Estado de Direito todos são iguais perante a lei e ninguém tem prerrogativa de transgredir o que o direito penal classifica como crime, o ministro da Educação, numa declaração das mais infelizes, disse que a USP "não pode ser tratada como se fosse a cracolândia".
O que se está vendo na USP nada tem a ver com questões ideológicas ou com a discussão sobre autonomia universitária. Por trás do discurso ideológico das minorias de arruaceiros - e daqueles que irresponsavelmente os cortejam - o que se tem é delinquência praticada por quem não aprendeu a respeitar a lei e a viver numa democracia.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-desocupacao-da-reitoria-,796394,0.htm acesso em 10/11/11.

A revolução dos 'bichos grilos' mimados da USP

José Nêumanne, jornalista e escritor, é editorialista do 'Jornal da Tarde' - O Estado de S.Paulo

A Universidade de São Paulo (USP) é a maior instituição pública de ensino superior do Brasil. Com 11 câmpus e 89 mil alunos matriculados, dos quais 50 mil na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, figura também entre os mais reconhecidos centros de excelência em pesquisa científica e produção de pensamento filosófico do subcontinente latino-americano. No entanto, nenhum de seus mais respeitáveis mestres de Matemática será capaz de explicar de que tipo de legitimidade foram ungidos os 73 vândalos que ocuparam dois prédios - um da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e outro da Reitoria - para merecerem do reitor anistia "administrativa" pelos danos cometidos contra o patrimônio, de propriedade da cidadania brasileira, que sustenta suas atividades de aprendizado. Nem sequer o grego Aristóteles, preceptor de Alexandre, o Grande, encontraria alguma lógica na concessão dada a, digamos, 600 estudantes para decidirem sobre a permanência de jovens turbulentos e estranhos ao expediente nos dois prédios, a pretexto de protestarem contra a presença da Polícia Milita (PM) no câmpus, que consideram "território sagrado" e inviolável.

Quem se depara com a informação de que os invasores dos prédios só admitiam negociar com a Reitoria se os policiais fossem afastados da Cidade Universitária pode ter a falsa ideia de que, de repente, num pesadelo inimaginável, tivéssemos voltado à ditadura, que reprimia a liberdade acadêmica. Nada disso! Entre janeiro e abril deste ano, os roubos no câmpus aumentaram 13 vezes e os atos de violência - entre os quais estupros e sequestros relâmpagos - cresceram 300%. Em maio, um estudante de Economia foi morto num assalto. O sangue dele foi a gota que fez o cálice transbordar e a direção da USP assinar um convênio com a PM para que soldados fizessem o papel que vinha sendo desempenhado por 130 agentes de segurança patrimonial, que, em dois turnos, vigiavam dezenas de prédios e vários estacionamentos e garantiam a segurança de 100 mil pessoas que circulam todo dia pelas ruas da sede da USP. Em quatro meses de policiamento, os furtos de veículos caíram 92,3%; os sequestros relâmpagos, 87,5%; os roubos, 66,7%; e os delitos de lesão corporal, 77,8%.
Tudo corria muito bem até o dia em que policiais militares que patrulhavam as ruas amplas e arborizadas do aprazível local abordaram três alunos que fumavam maconha no prédio da História e da Geografia. Quando tentaram levá-los para o 91.º Distrito Policial (DP) para registrar a ocorrência, os agentes da lei foram atacados por uma horda de cerca de 200 estudantes. Do entrevero resultaram policiais feridos e seis viaturas apedrejadas. Minorias radicais que controlam diretórios acadêmicos e sindicatos de servidores e professores usaram o incidente como pretexto para um violento protesto contra a presença da polícia "repressora" em "seu" câmpus. Os rebeldes ocuparam um prédio da FFLCH, transformado em QG de sua guerra contra a "neorrepressão".
A congregação da faculdade cujo prédio foi invadido apoiou a invasão e a reivindicação dos amotinados. Mas, numa demonstração de que, felizmente, é possível estudantes aprenderem certo, mesmo quando seus mestres ensinam errado, a maioria dos alunos aprovou, em duas assembleias, a imediata desocupação dos prédios e o policiamento das ruas. A decisão era de uma sensatez cristalina. Afinal, as únicas prejudicadas com a presença de policiamento no local foram as quadrilhas instaladas nas favelas que cercam a sede da universidade, as quais tiveram reduzidos seus lucros no furto de bens, na sevícia de pessoas e na venda de drogas. A serviço dessas quadrilhas - da mesma forma que as Farc, na Colômbia, se tornaram a guarda pretoriana dos traficantes de cocaína e o crime organizado no México se aliou ao terrorismo internacional patrocinado pelo Irã -, os grupelhos esquerdistas desprezaram a decisão democrática dos colegas, ocuparam a Reitoria e exigiram a retirada da polícia para negociar a retirada.
Ao invadirem os prédios, mascarados, os ativistas da revolução dos filhinhos dos papais da USP mostraram que não tinham vergonha de se comportar como os assaltantes de diligências no Velho Oeste americano. E que contavam com a possibilidade de não ser identificados na hora de terem de pagar por seus crimes. Ao aceitar sua exigência de que os anistiaria desses delitos, o reitor João Grandino Rodas agiu com a pusilanimidade com que habitualmente os administradores universitários enfrentam esses delinquentes.
Desde que a escolha dos reitores passou a ser feita pelo voto de alunos, funcionários e professores, a politicagem vem sendo a moeda de troca que tem permitido esse tipo de baderna, nociva ao livre aprendizado e à pesquisa que a sociedade paga caro para manter em instituições como a USP. Felizmente, contudo, a autoridade policial não precisa dos votos dos baderneiros e fez o que devia ser feito: numa operação espetacular e exemplar, retomou os prédios dos invasores e os levou em ônibus para a delegacia, da qual cada "bicho grilo" mimado só saiu depois de pagar fiança de R$ 545, valor razoável para as famílias de privilegiados de elite que não frequentam aulas que poderiam estar sendo ministradas a filhos de pobres, que pagam as contas da USP e não têm chance de frequentar seus cursos caros e disputados.
O câmpus de qualquer instituição acadêmica é sagrado para a transmissão do saber, não para o consumo de drogas. É proibido fumar maconha na nave da Sé, na rua, em boates e na Cidade Universitária. Os "bichos grilos" mimados que se disseram "torturados" por terem sido levados de ônibus - e não nos carrões dos pais - para a delegacia devem ser fichados como bandidos comuns e expulsos da universidade para que outros que querem e precisam estudar recebam a educação que desprezam.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-revolucao-dos-bichos-grilos-mimados-da-usp-,796449,0.htm acesso em 10/11/11.

OS TEXTOS ACIMA REVELAM A VERBORRAGIA DAS BOAS PREDOMINANTE NO JORNAL "O ESTADO DE SÃO PAULO" E INDICA QUE ARGUMENTOS NÃO SIGNIFICAM NADA, SÃO APENAS PONTOS DE VISTA... NADA MAIS DO QUE ISSO!!! POSSO E CONSIGO DESCONSTRUIR OS DOIS TEXTOS ACIMA EM MENOS DE 5 MINUTOS (E EU NÃO SOU NADA INTELIGENTE; APENAS SOU ESFORÇADINHO, CRÍTIQUINHO E BOM LEITOR!!! TAMBÉM TIVE AULA COM A FODIDONA DA PROFª DRª NEIDE MAIA GONZÁLEZ, rs... OBRIGADO ETERNAMENTE, NEIDE!!!)

IMPORTANTE AFIRMAR QUE SOU ABSOLUTAMENTE CONTRA A PERMANÊNCIA DA POLÍCIA NO CAMPUS BUTANTàDA USP.
PRECISAMOS, SIM, TER UMA BOA EQUIPE DE SEGURANÇAS QUE CONSIGA DAR CONTA DOS PROBLEMAS QUE POSSAM OCORRER NA CIDADE UNIVERSITÁRIA.
MAS TAMPOUCO SOU A FAVOR DOS ALUNOS BADERNEIROS QUE INVADIRAM O PRÉDIO DA REITORIA DESACATANDO UMA VOTAÇÃO QUE HAVIA SIDO REALIZADA E SENDO BÁRBAROS... MAS ISSO NÃO JUSTIFICA SEREM PRESOS E MALTRATADOS.
NA REALIDADE, PRECISAMOS DE TEMPOS MAIS HUMANOS, HUMANITÁRIOS E HUMANISTAS... E O SENHOR RODAS, REITOR DA USP, NÃO É NADA DISSO...

Abraço afetivo a todos,
Marcos.     

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