sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

AS SETE SABOTAGENS CAPITAIS+ Md. C. Blavatsky


As sete sabotagens capitais

Postado em 03/01/2013

Os pecados capitais, criados por um certo Cristianismo podem ser pensados como (marque, se quiser, opções de sua escolha):
(   ) Formas de controle político.
(   ) Fraquezas humanas confessas.
(   ) Psicopatias cotidianas.
(   ) Descontroles emocionais.
(   ) Vícios.
(   ) Emoções destrutivas.
(   ) Excessos que travam, afastam ou  isolam.
(   ) Formas de agir que não constroem nem transformam. Não resultam…
Ou, simplesmente, pecados.
Ou simplesmente o que o leitor encontrar de verdades sobre…
Na era dos resultados e da produtividade, o ser humano segue “pecando” (?!)  e sabotando a sua capacidade de transformar seu entorno de forma otimista e construtiva.
Pois bem, sem moralismos, nem regras, simplesmente no terreno das ações e das emoções, surgem o que chamarei de “sete sabotagens capitais”.
Nada relacionadas com pecados, com fraquezas, ou erros de conduta moral, elas entram em uma mitologia forjada, de crença em todos os humanos e, talvez, em panteões de deuses e santos que por aqui passaram (na imaginação ou na História).
A advertência que deve ser entregue ao leitor é a seguinte: são inumeráveis, inesgotáveis e muito específicas as sabotagens do ser humano em relação a si mesmo. Ou seja, e assim seja, as divagações que aqui seguem são de natureza pessoal, surgem de uma observação individual concretizada e lapidada em anos de vivência no que costumam chamar de realidade.
Algumas delas estão em suas vidas, e na de outras pessoas também. São humanas, cotidianas, emocionais e podem coincidir com certos “pecados capitais”.
Volto a repetir + reitero + ratifico + … : aqui não são pecado, não surgem como fruto da moral e de qualquer instituição. Ao contrário, proclamam um metafórico uso da linguagem corrente em busca da liberdade, da natureza selvagem, dos incontroláveis pedaços de alma que todos tem, mas que nem todos sabem ou querem enfrentar.
Voilà: As sete sabotagens capitais

1 Egolatria  (histerismo materialista pela potência da própria imagem)
Quando surge a fotografia (lá no século XIX), os seres humanos, reunidos na instituição familiar, mostravam suas imagens com orgulho. Deixavam suas “cartes de visites” (ancestrais do álbum de fotos) na sala da casa, onde recebiam ilustres visitas e amigos. Pois bem, eles queriam declarar sua felicidade em imagens estáticas.
Hoje, depois de vários outros formatos desta autoexposição declarando “momentos em que somos felizes” surgem as redes sociais, nas quais milhões de pessoas cultivam a própria vida como seus minutos de fama.
Ótimo compartilhar felicidade, mas para tudo bom senso é uma boa medida.
Uma coisa é celebrar a vida, outra é mostrar, declarar, expor e, sejamos sinceros, se exibir com TUDO o que fizer.
Sem mais, vamos poupar nossos amigos de nos ver fazendo cara de modelo na frente do roupeiro do quarto, no espelho do banheiro da balada, deitados na esteira da praia… Ou melhor, tenham senso do ridículo e parem de achar que suas imagens compensarão seus desejos egocentrados. Aliás, mantenham seus corpos saudáveis e não se dediquem simplesmente em transformá-los em moldes semelhantes ao que as revistas mostram.
Se você realmente se importa em transformar-se em um molde, melhor tatuar um código de barras em uma parte bem visível de seu corpo.

2 Mentira (mitomania)
Não muito a declarar. Talvez, pontuar…
1)    Mentira tem perna curta, mesmo! Observe a lógica da realidade e entenderá!
2)    Quem mente para conseguir o que quer, pode acreditar na mentira e confundir imaginação com realidade.
3)    Não pense que os outros não perceberam que você está mentindo. Eles tem certeza!
4)    Use sua criatividade para agir e encontrar resultados. Não perca tempo com o que não é produtivo.
5)    Cuidado! Você pode transformar-se em um mitômano, aumentando e dissimulando tudo o que faz. Esta patologia é típica de fracassados, medrosos, acomodados incapazes de agir e fazer de seus sonhos realidade

3 Ira (barraco)
Quem joga agressão no mundo, agredido será.
E qual a necessidade de ser agredido?
Pense em algo como como o equivalente negativo da frase/ação produtiva: gentileza gera gentileza.
Aproveite a mesma lógica e pare de se ocupar da vida dos outros. 

4 Malandragem (quando biscatismo ou necessidade de tirar vantagem)
Belíssima a figura do malandro brasileiro.
Licença poética à parte, talvez esta figura seja desnecessária na vida da maioria das pessoas. Por quê? Chega uma hora que vira pura graça e não leva a lugar algum. Você cairá no descaso.
Deixe, então, a malandragem na poesia, ou use com intenção correta (nao no sentido de certo ou errado, e sim no sentido budista: resultado positivo!). Ou seja, nao tente tirar vantagem, as pessoas percebem, respondem à altura e podem se dar melhor que você. Saca?!

 5 Intolerância ao erro
Clichê necessário diariamente: errar é humano!
Antes de não admitir que o outro erre, entenda a limitação alheia assim como entende as suas. E seja, assim, um pouco mais leve…

6 Competição (em todos os níveis)
Sobrevivência é uma coisa. Competição é outra, bem outra!
Não canse a beleza e a leveza dos humanos que o cercam tentando ser o melhor em tudo o que faz, o tempo todo.  Relaxe, mesmo. E tente fazer as coisas sem pensar nos outros e sim nos resultados. Trabalhe por uma causa, pela produtividade, pelo equilíbrio… Enfim, há causas e causas. Meios servem a elas e não aos seus desequilíbrios egocentrados.

7 Desamor
Alguém um dia me disse: claro que existe amor em SP!
Músicas com frases desnecessárias à humanidade à parte (deixei de amar por causa dessa famigerada canção clichê “pseudohumanista”…).
Antes de amor, muitas vezes, existe sim a sabotagem numero 01, a egolatria! Ninguém tem culpa de entender de forma equivocada o autoconhecimento…
Pense que ser apaixonado por si mesmo é uma conquista de felicidade. E  reflita também que ser feliz é amar a quem o cerca e o faz cultivar este tão nobre sentimento.
Sem amarguras, quem gosta de café sem açúcar, gosta de dança sem par?
Ame ou deixe-se! 

Bueno, finaliza assim este prólogo forjado sobre as “Sete sabotagens capitais”, mas..
Siga lendo, pois a preguiça…
E pense: imaginação com entusiasmo leva à iniciativa que gera autonomia. E autonomia nada mais é que liberdade. E liberdade vem da alma, se alcança com raça e coragem e não tem valor de mercado!
Md. C. Blavatsky

PS: em breve, seguindo este texto, virá uma “Inquieta manifestação pela ousadia indomável”

Em: http://carolinaberger.com.br/as-sete-sabotagens-capitais/ acesso em 04/01/2013.
Agradeço à Carolina Berger por permitir-me publicar seu texto em meu blog, gracias corazón!!!
Abrazo blavatskyano a todos,
Marcos Êçá.

MINHA CANÇÃO+OS SALTIMBANCOS



... MINHA CANÇÃO ...

http://www.youtube.com/watch?v=x48PNj7EXr0


Abraço idílico a todos,
Marcos Êçá.

MOONRISE KINGDOM


... MOONRISE KINGDOM ...

... UM DOS MELHORES FILMES DE 2012 ...
... TRILHA ADORÁVEL ...
... BRILHANTE+FANTÁSTICO+DELIRANTE+GENIALMENTE GENIAL ...

http://www.youtube.com/watch?v=MbPO7OzGTqs&feature=youtu.be



... ADORAVELMENTE ADORÁVEL ...
... MOONRISE KINGDOM ...
... curiosidade: o filme é uma piração total e para piorar eu consegui uma cópia dublada em russo (não falo uma palavra desse idioma) e legendada em espanhol (por sorte sou graduado em espanhol, rs...): TOTAL FREAKNESS ... 

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=e5ZwTYSo-aw#!



Abraço piradinho a todos,
Marcos Êçá.

TRANSPOTTING


... adoro o filme "Transpotting" que tive a sorte/privilégio - sei lá - de assistir no Belas Artes com a professora Sandra 
Vasconcelos ...
... adoro essa música do filme: ilusão de liberdade de las buenas ...
... feveriando AS always ...

http://www.youtube.com/watch?v=6iKFn8dlxX8&feature=youtu.be

Abraço nostalgianico a todos,
Marcos Êçá.

Bang, Bang+Xavier Dolan


... Bang, Bang ....

http://www.youtube.com/watch?v=xm2pyKKENOU&feature=youtu.be

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

POLÊMICA+DISCUSSÃO ACERCA DO USO DO CELULAR EM CINEMAS!!!


POLÊMICA+DISCUSSÃO ACERCA DO USO DO CELULAR EM CINEMAS!!!

Preciso desabafar e "interlocutar" com as pessoas... Portanto: opiniões, quantas mais diversas... melhores... Palpitem, expressem-se e me ajudem a chegar a um ponto de equilíbrio. O que acontece/aconteceu é/foi o seguinte:

há anos não frequento cinemas de Shopping Centers - a única exceção é o cinema do Shopping Frei Caneca por ser um cinema que exibe filmes de boa qualidade (de minha perspectiva) e há o Clube do Professor aos sábados pela manhã - porque na última vez em que fui assistir ao filme "Os 3" havia um grupo de adolescentes comendo, gritando, falando palavrões, produzindo barulhos e cheiros indesejáveis e empregando seus aparelhos de celulares no cinema. Minha atitude: ao sair da sessão de cinema daquela rede (nem citarei seu nome) naquele Shopping (tampouco mencionarei seu nome) fui reclamar ao gerente que me informou que providências seriam tomadas... será que alguma providência foi EFETIVAMENTE tomada? É claro que não... Portanto, frequento apenas os seguintes cinemas em São Paulo: os cinemas da Reserva Cultural e os cinemas do Espaço Itaú de Cinema (tanto da rua Augusta quanto do Shopping Frei Caneca...) geralmente paro por aí... Hermetismo de minha parte? Talvez...
HOJE, finalmente, conseguir ir à Reserva Cultural para assistir ao longa-metragem "Infancia Clandestina" e para minha surpresa havia uma moça que após 1 hora de o filme ter começado, acendeu seu celular e começou a mandar mensagens... Fiquei quieto e engoli ESSE SAPO (pelo menos, para mim...). Trinta minutos depois, novamente, acendeu seu celular e começou a enviar mais mensagens... Nesse momento, não me aguentei e sussurrei: "DESLIGUE O CELULAR, POR FAVOR!". Pergunto-me:
a) serei eu intolerante em relação ao uso de celulares em cinemas?
b) será que não conseguimos permanecer 2 horas offliners?
c) ao assistir a um filme que elabora uma representação de a ditadura argentina, penso: será que não vivemos uma ditadura do online?
d) ao olhar ao redor das pessoas nas ruas, nos metrôs, nos ônibus, dentro de seus carros, pergunto-me: começamos a viver em uma sociedade AUTISTA? Quase ninguém olha para as pessoas, conversa, discute, cumprimenta... seria uma espécie de AUTISMO provocado pelo mundo virtual?
e) há uma espécie de desfronteirização de fronteiras no mundo virtual, porém, parece haver uma desumanização absurda também?
f) será que sou eu o freak dessa geração, de o mundo atual?
g) terei eu razão em apenas desejar assistir a um filme sem que nenhuma luz se acenda ao longo de sua projeção e atrapalhe minha concentração?
h) precisarei eu fazer yoga? Terapia já faço duas vezes por semana, rs, portanto, não vale à pena indicar-me essa forma de resolver essa polêmica...

Lanço esses questionamentos a fim de que me ajudem a encontrar não uma única resposta, mas uma forma mais tranquila de lidar com o fato de pessoas que ligam seus celulares em cinemas - os cinemas considerados mais cults de São Paulo - e/ou teatros.

Apenas para terminar: a primeira vez a que assisti a peça "Justine" no Satyros II, em 2010, na cena quase final, quando Justine foi atingida por um raio, um celular tocou e uma das atrizes quase fuzilou com o olhar a moça que não se deu ao trabalho de desligar o celular ao adentrar no teatro. A atriz que fazia Justine, Andressa Cabral, canalizou aquela raiva para a morte da personagem e "estraçalhou-se" em cena... Tive a oportunidade de rever essa peça no final de 2011 e a cena não teve toda a intensidade que eu havia presenciado na primeira vez em que a vi. Questiono-me: proibir me parece pior, porém o que poderemos fazer para não sermos importunados ao assistirmos a filmes e/ou espetáculos?

Aguardo sugestões,
Marcos Êçá.


SING FOR ABSOLUTION+MUSE



http://www.youtube.com/watch?v=3SznyDnoLS8&feature=youtu.be


Lips are turning blueSing For Absolution


A kiss that can't renew
I only dream by you
My beautiful

Tiptoe to your room
A starlight in the gloom
I only dream of you
And you never knew

Sing for absolution
I will be singing
And falling from your grace

There's nowhere left to hide
And no one to confide
The truth burns deep inside
And will never die

Lips are turning blue
A kiss that can't renew
I only dream by you
My beautiful

Sing for absolution
I will be singing
And falling from your grace

Sing for absolution
I will be singing
And falling from your grace

Our wrongs remain unrectified
And our souls won't be exhumed

Cante Por Absolvição


Lábios estão tornando-se azuis
Um beijo que não pode renovar
Eu somente sonho com você
Meu belo.

Andando nas pontas do pés a seu modo
Um brilho de estrela na penumbra
Eu somente sonho com você
E você nunca soube.

Cante por absolvição
Eu estarei cantando
E caindo de sua graça.

Não sobrou lugar para se esconder
E ninguém para confiar
E a verdade queima lá dentro
E nunca irá morrer.

Lábios estão tornando-se azuis
Um beijo que não pode renovar
Eu somente sonho com você
Meu belo.

Cante por absolvição
Eu estarei cantando
E caindo de sua graça.

Cante por absolvição
Eu estarei cantando
E caindo de sua graça.

Nossos erros permanecem irreparados
E nossas almas não serão exumadas.

Abraço museniano a todos,
Marcos Êçá.